segunda-feira, 11 de outubro de 2010

12 de Outubro - Dia de Nossa Senhora Aparecida!


A história da padroeira do Brasil se inicia em meados de 1717, quando chega em Guaratinguetá a notícia que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais. Para proporcionar uma bela recepção, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram suas redes no rio Paraíba do Sul em busca do melhor peixe. Depois de fracassadas tentativas, desceram o curso do rio chegando à Porto Itaguaçu, no dia 12 de outubro. Sem muitas esperanças, João Alves lançou sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em uma nova tentativa conseguiu apanhar a cabeça da imagem.
Envolveram-na em um lenço e, a partir disso, as redes se encheram de peixes. Durante 15 anos a imagem permaneceu na casa de Filipe Pedroso, um dos pescadores. Lá, as pessoas se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem. Assim, toda a história foi se espalhando pelo Brasil e a casa de Filipe tornou-se pequena perante os milhares de devotos que iam visitar a imagem.
Então, em 1734, o vigário de Garatinguetá construiu uma capela o alto do morro dos Coqueiros. Já, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior, a Basílica Velha, inaugurada em 8 de dezembro de 1888.
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel, para pagar uma promessa, ofertou à santa, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul. A coroação se deu apenas em 08 de setmbro de 1904.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI. Pela Lei nº 6.802, de 30 de junho de 1980, o dia 12 de outubro foi decretado oficialmente feriado em homenagem à ela.
A imagem é de terracota e mede 40cm de altura. A cor "canela" que apresenta é devido à exposição à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesos pelos devotos.

 



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