Retomando nossos estudos sobre Iniciação Cristã, vamos relembrar a proposta deste processo, ajudando assim a refrescar a memória dos estudos anteriores e a partir daí, dar continuidade aos capítulos do livro.
Quem quiser reler as postagens anteriores, os links estão na coluna ao lado a partir da Parte 1!
A Iniciação à Vida Cristã parte do princípio de que "cristão não se nasce, cristão se torna" (Tertuliano, séc. III). A Iniciação supõe que a pessoa já tenha tido algum contato com a proposta cristã e com Jesus e, assim, desperta não só um interesse por conhecê-lo melhor, mas também desperta uma fé inicial. Esta fé embrionária pode se desenvolver se a pessoa desejar fazê-la crescer.
E é bem aí que a Iniciação entra em ação! Ela tem o objetivo de ajudar a pessoa neste processo de crescimento e amadurecimento da fé em contexto eclesial. A Iniciação se propõe a acompanhar ativa e metodicamente a pessoa para que ela se torne discípula missionária na Igreja e no mundo.
Visa também transformar a fé inicial em uma fé adulta, madura, cada vez mais consciente, comprometida e consequente.
O encontro pessoal com Jesus e com o Evangelho vai se aprofundar, intensificar, ampliar e expandir (DAp, nn. 243ss; 278; 289). É a junção de um conhecimento mais aprofundado e sistemático com uma experiência global, levando à adesão, comunhão e intimidade plena com Jesus.
Recepção de Sacramentos
Com relação à recepção dos sacramentos, este pode até ser o objetivo inicial do candidato, mas esse objetivo será pedagogicamente trabalhado para se abrir à amplidão, profundidade e à beleza do Mistério cristão. Para que isso aconteça, a apresentação de Cristo e a inserção (desde o início do processo) na comunidade eclesial devem estar intimamente ligadas. Não pode haver Igreja sem Cristo e Cristo sem Igreja!
O encontro cada vez mais íntimo e profundo com Cristo deve, ao mesmo tempo, tornar-se um encontro cada vez mais sentido e responsável com os outros, desde a pequena família até a grande família humana onde se vive e morre, sobretudo com os pobres e infelizes. A dimensão pessoal e a dimensão social da fé devem crescer e andar juntas!
Referência: ABC da Iniciação Cristã, por Antônio José de Almeida
Catequistas, quais são os desafios que vocês encontram para colocar em prática esse processo? Participem deixando suas opiniões, clicando em comentários, logo abaixo.
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